segunda-feira, 1 de maio de 2023

Blumenau-Gaspar Alto-Guabiruba-Brusque-Santa Paulina 29 e 30/04/2023

Neste final de semana seria a primeira vez que faria uma caminhada ultrapassando 1 dia. Com um convite do Maurício Luís Nunes (#mtbdebombacha) no início de fevereiro, iria fazer uma caminhada em torno de 63 km.

Sábado cedo parti para Blumenau, aonde deixaria o carro na garagem do prédio aonde o Maurício mora. Cheguei um pouco antes do horário combinado (05:30h.), e às 05:40h. começamos a nossa caminhada. Na nossa rota passamos no apto. do Renato Luiz Mocelin e seguimos sentido colégio Barão do Rio Branco, na Rua Nereu Ramos. O horário combinado com os demais participantes foi às 07:00h. Percorrido uns 6 km., encontramos o Geovanni Vieira, a Cristiane Roveda e o Alexandro R. Carvalho.

Sexteto reunido, seguimos pelas Rua Amazonas, Rua da Glória e Rua Brusque. Após termos percorrido uns 15km., os 3 integrantes faltantes vieram de carro nos encontrar. O local que nos alcançaram foi no topo da Rua Brusque, quando estávamos fazendo o primeiro lanche do dia, num ponto de ônibus. Eles tem comércio com padaria num negócio familiar, e teriam que atender os clientes no horário de maior movimento. São eles, o Irineu Milmersted e seu filho Cleiton, e o Eduardo Ehlert. Quem os conduziu foi a Josi, a esposa do Eduardo. Chegaram em torno de 09:20h.



Após um pouco de descida e uma parte plana, começa uma subida de 2 km. que chega na altura de uns 320 m. Depois se mantém num patamar variando na faixa de 250 a 280 m. por uns 4 km. No final tem outra serrinha de 1 km., chegando no topo a 318 m., aonde tem as torres de alta tensão. Nesse ponto demos uma parada e fizemos nosso lanche de almoço.









Agora teríamos pela frente uma descida bem acentuada de uns 3,5 km., chegando na parte plana a uns 50 m. de altura do solo.


Nesse momento o Giggio (Geovanni) disse que logo na frente teria uma padaria. Andamos por uns 3,5 km. para encontrar a dita padaria. Todos com fome e sede e estavam bem cansados. A maioria reclamando e dizendo que aquilo era falsa informação.

Enfim encontramos, e todos ficaram mais alegres. Após ida para o Hotel Dirschnabel, aonde todos se acomodaram.

Nesse primeiro dia foi a integração do grupo. Eu já conhecia o Maurício, o Renato e o Ale. Mas o grupo logo se ambientou, sendo o Giggio o animador de todos com seu JBL, com o playlist do dia de música sertaneja.

A noite saboreamos umas pizzas e cama cedo.


Km. do dia: 35,71
Altimetria máxima: 318 m.
Altimetria mínima: 15 m.
Altimetria acumulada: 604 m. (pelo Wikiloc)
Track(roteiro): aqui



No segundo dia (domingo), todos acordaram cedo, pois o café seria servido às 06:00h., para que pudéssemos sair o mais cedo possível. A D. Lígia (proprietária do hotel) preparou um café especial, com frutas, iogurte, ovos cozido, queijos, presunto e todas as demais coisas, como bolo e cuca.
Podemos levar sanduíches e ovos sem custo adicional para a nossa caminhada.

Às 07:00 h. partimos para esse trecho final. Manhã com um pouco de neblina. Hoje o grupo estava com apenas 7 componentes, pois o Irineu e o Cleiton já tinham partido às 04:00 h. e iriam almoçar com a família lá na Santa Paulina.


Hoje  a playlist do Giggio mudou para rock international e depois nacional. Mais do meu agrado.



Seguimos pelos bairros Guarani e Rio Branco em direção a Dom Joaguim. Para mim que nasci em Brusque e estudei o ginásio lá, é o Cedro, local que viveram meus avós paternos, tio e tia e ainda vivem meus primos.



Na passagem deste sítio, encontrei meu primo Aníbal Heil que estava chegando no local. Já estive aí algumas vezes de bike, sendo a última vez em 2016, quando vim com os amigos do grupo https://odois.org/, do qual participo. Fizemos uma viagem de bike até Bom Jardim da Serra, subindo o Rio do Rastro. Quem tiver interesse, veja o relato aqui.


Alguns metros mais a frente, parei na casa de outro primo (Ovídio Groh), aonde fizemos o nosso lanche matinal e fomos muito bem atendidos pela família toda,  a esposa Helo e filha Emanuelle.

 

Agora teríamos pela frente mais uns 14 km. O sol já estava bem forte nesse horário das 10:40 h.

Uma serrinha de uns 4,5 km. seria o obstáculo do dia (Rua José Dada) , chegando a 358 m. no topo. Como já passei 2 vezes de bike (1 vez com alforges), já sabia que o trajeto seria pesado. Ainda bem que a vegetação ajuda a amenizar o sol forte.









Mas enfim, todos chegamos bem e fomos agradecer a Santa Paulina, por nos dar saúde e determinação para completar essa caminhada. Eu principalmente, aos meus 73 anos, por poder participar de algo novo.


Km. do dia: 27,78
Altimetria máxima: 358 m.
Altimetria mínima: 23 m.
Altimetria acumulada: 497 m. (pelo Wikiloc)
Track,s(roteiro): aqui (trecho 1)
                           aqui (trecho 2)

Km. TOTAL do trajeto (2 dias):  63,49
Altimetria máxima: 358 m.
Altimetria mínima: 15 m.
Altimetria acumulada: 1.101 m. (pelo Wikiloc)

quinta-feira, 9 de março de 2023

Joinville-Poço Grande-Estrada Jacú-Balsa Rio Piraí(Morro Grande)-Guamiranga-Rodov.Arroz-Joinville 09/03/2023



Aceitando um convite do Luiz Carlos Ramos (@ramos_luizcarlos1963) e da sua esposa Solange (@solange.ramos.jlle), com quem já fiz outros 2 pedais, hoje iríamos no sentido sul de Joinville.

O dia prometia ser muito quente e como estou a mais de 2 meses sem enfrentar um pedal de 3 dígitos (devido em parte por uma crise de labirinto na véspera do Natal), pressenti que iria sofrer um pouco para completar o percurso.

Pontualmente às 06:00h. nos encontramos na estação ferroviária e seguimos pela rua Santa Catarina até o final. Travessia no túnel para seguir num pequeno trecho na BR-101.



Seguimos sentido Poço Grande por chão, até atravessarmos a ponte sobre o Rio Piraí, aonde dobramos à esquerda, para atravessarmos a BR-280 e seguir pela Estrada Jacú.



Essa estrada dá uns 14 km. até o encontro com a BR-101 na saída da BMW. Antes uma parada na Capela Nossa Senhora das Dores, para a Solange e o Luiz desfrutarem de um lanche caseiro.



Após uns 4 km. na 101, demos uma parada no Sinuelo para um café e banheiro.


Logo mais na frente (uns 3 km.) entraríamos na localidade de Morro Grande aonde faríamos uma travessia no Rio Piraí por uma balsa, aonde nós seríamos os manobristas. Essa sugestão da balsa foi do Luiz que recebeu de um amigo que por ali passou.  Esse seria o ponto alto do nosso pedal. Ela possui espaço na plataforma para 1 carro. Eu e o Luiz puxamos a balsa para a nossa margem através de uma corda e depois de embarcarmos as bikes fizemos o mesmo procedimento com a corda que estava amarrada na outra margem.

         Ver o reels.                          Imagem de arquivo.

Operação realizada com sucesso, seguimos mais na frente pela margem direita do Rio Itapocú (sentido sul-norte que seguíamos) até Guamiranga por uns 26 km., para uma parada numa padaria na cabeceira da ponte.



Energias repostas e um breve descanso merecido, retornamos pela Rodovia do Arroz com um mormaço a nos acompanhar. Cheguei em casa às 13:35 h. bem cansado, mas contente por poder concluir esse pedal.

Agradeço a Solange e ao Luiz pela sempre agradável companhia.

Fotos: Luiz e Heil.

Km. do dia: 115,3
Altimetria máxima: 57 m.
Altimetria mínima: 1 m.
Altimetria acumulada: 440 m. (pelo Wikiloc)
Track(roteiro): aqui.

sábado, 26 de novembro de 2022

Revisitando São Bento do Sul e Campo Alegre 25/11/2022

Dia de pedalar novamente com meu amigo Cau de Mello (@caudemello), com quem já fiz alguns pedais pela região de São Bento do Sul e que também já veio me visitar em Joinville, pedalando. O Mello além de cicloturista, é botonista (futebol de botão) e dos bons, e cicloguia para o pessoal que quer conhecer as belezas do Circuito das Araucárias. Ele conhece todos os recantos, como cafés, pousadas, pontos turísticos, enfim ele pode programar a estadia do ciclista/cicloturista e esse apenas se preocupar em pedalar.

Subi a serra Dona Francisca de carro, e antes das 07:00h. já estava no nosso ponto de encontro em São Bento. Arrumamos as tralhas da bike e às 07:20h. iniciamos o nosso pedal, saindo pelo bairro Oxford e pegando a Rodovia dos Móveis (SC-301).

Com um pouco de chuva que caiu à noite, o dia amanheceu com uma temperatura mais baixa, mas agradável de pedalar.  

Logo mais a frente, dobramos à esquerda na Estrada Fundão, passando pelo Lar Filadélfia e seguindo um pequeno trecho nessa estrada e, depois pegando à direita, a rua Adolffo Gassner. Seguimos por esse desvio numa extensão de uns 6,5 km. e saímos novamente na Rodov. dos Móveis.




Percorremos uns 1,5 km. e logo entramos à direita, para a localidade de Fragosos (município de Campo Alegre), para conhecer uma ponte antiga de madeira sobre o Rio Negro (não passa caminhão) e uma casa revestida de madeira, com mais de 140 anos.




Após, retornamos e seguimos para a Estrada Rio Represo. No trajeto a imponência da araucária ou pinheiro do Paraná (nome científico Araucaria Angustifolia).




Uma parada no Sítio das Cachoeiras, que o Mello já conhecia. Fomos muito bem recebidos pela Márcia e o Ermes. Produzem amoras, morango, uva, tomate, mandioca (ver aqui)

O Mello solicitou a Márcia se era possível preparar um café com pão caseiro e mousse. Ela prontamente nos atendeu e enquanto ela preparava as delícias, fomos conhecer as pequenas cachoeiras da propriedade, aonde é possivel alugar um quiosque ou acampar, para aproveitar toda essa natureza belísima.







Devidamente reabastecidos, seguimos em frente, pois estávamos com apenas 20 km. e deveríamos atingir entre 55 a 60 km., para retornarmos ao ponto de origem.

Por esse trajeto existem uma série de pequenas chácaras com belas casas, que podem ser alugadas, para passar final de semana ou mais tempo.

Chegamos na localidade Faxinal, aonde a estrada que liga ao centro de Campo Alegre, a partir da confluência do caminho que vai até o Salto do Engenho, agora está toda asfaltada com ciclovia, numa extensão de 3 km.

Seguimos sentido Rio Vermelho Povoado, trajeto que envolve algumas boas subidas e é claro, descidas não pode faltar. Aí se atinge um dos pontos mais altos, com 1.055 m. pelo gps.




Após passar o Rio Vermelho, pegamos mais na frente à esquerda, a Estrada Banhados III, que já conhecia e que junto com a Estrada Saraiva, considero as mais bonitas da região.






Entrada em São Bento pela rua Schramm com uma parada na verdureira e frutaria do Denk (conhecida como Sinuelo), para um pastel, pão com bolinho de carne e refrigerantes. Combustível para a subidinha da rua, para encerrar "os morrinhos" do dia.

Encerramos o nosso percurso às 14:10h.

Agradeço ao Mello pela agradável companhia e por partilhar novamente, mais pontos da região que ainda não conhecia.

Km. do dia: 58,58
Altimetria máxima: 1.055 m.
Altimetria mínima: 805 m.
Altimetria acumulada: 883 m. (pelo Wikiloc)
Track(roteiro): aqui.

P.S.: na saída da cidade, aproveitei para rever um outro ciclista, que conheci através do Mello, o Jean Baretta. Atualmente está parado com os pedais, pois está aguardando fazer uma prótese no quadril num lado, no próximo ano. No outro já fez. Tenho certeza, que com a providência divina e com a disciplina de ex-atleta profissional de vôlei que foi, logo retornará aos pedais junto com a esposa, que também pratica o esporte. Força Baretta !!!