sábado, 26 de novembro de 2022

Revisitando São Bento do Sul e Campo Alegre 25/11/2022

Dia de pedalar novamente com meu amigo Cau de Mello (@caudemello), com quem já fiz alguns pedais pela região de São Bento do Sul e que também já veio me visitar em Joinville, pedalando. O Mello além de cicloturista, é botonista (futebol de botão) e dos bons, e cicloguia para o pessoal que quer conhecer as belezas do Circuito das Araucárias. Ele conhece todos os recantos, como cafés, pousadas, pontos turísticos, enfim ele pode programar a estadia do ciclista/cicloturista e esse apenas se preocupar em pedalar.

Subi a serra Dona Francisca de carro, e antes das 07:00h. já estava no nosso ponto de encontro em São Bento. Arrumamos as tralhas da bike e às 07:20h. iniciamos o nosso pedal, saindo pelo bairro Oxford e pegando a Rodovia dos Móveis (SC-301).

Com um pouco de chuva que caiu à noite, o dia amanheceu com uma temperatura mais baixa, mas agradável de pedalar.  

Logo mais a frente, dobramos à esquerda na Estrada Fundão, passando pelo Lar Filadélfia e seguindo um pequeno trecho nessa estrada e, depois pegando à direita, a rua Adolffo Gassner. Seguimos por esse desvio numa extensão de uns 6,5 km. e saímos novamente na Rodov. dos Móveis.




Percorremos uns 1,5 km. e logo entramos à direita, para a localidade de Fragosos (município de Campo Alegre), para conhecer uma ponte antiga de madeira sobre o Rio Negro (não passa caminhão) e uma casa revestida de madeira, com mais de 140 anos.




Após, retornamos e seguimos para a Estrada Rio Represo. No trajeto a imponência da araucária ou pinheiro do Paraná (nome científico Araucaria Angustifolia).




Uma parada no Sítio das Cachoeiras, que o Mello já conhecia. Fomos muito bem recebidos pela Márcia e o Ermes. Produzem amoras, morango, uva, tomate, mandioca (ver aqui)

O Mello solicitou a Márcia se era possível preparar um café com pão caseiro e mousse. Ela prontamente nos atendeu e enquanto ela preparava as delícias, fomos conhecer as pequenas cachoeiras da propriedade, aonde é possivel alugar um quiosque ou acampar, para aproveitar toda essa natureza belísima.







Devidamente reabastecidos, seguimos em frente, pois estávamos com apenas 20 km. e deveríamos atingir entre 55 a 60 km., para retornarmos ao ponto de origem.

Por esse trajeto existem uma série de pequenas chácaras com belas casas, que podem ser alugadas, para passar final de semana ou mais tempo.

Chegamos na localidade Faxinal, aonde a estrada que liga ao centro de Campo Alegre, a partir da confluência do caminho que vai até o Salto do Engenho, agora está toda asfaltada com ciclovia, numa extensão de 3 km.

Seguimos sentido Rio Vermelho Povoado, trajeto que envolve algumas boas subidas e é claro, descidas não pode faltar. Aí se atinge um dos pontos mais altos, com 1.055 m. pelo gps.




Após passar o Rio Vermelho, pegamos mais na frente à esquerda, a Estrada Banhados III, que já conhecia e que junto com a Estrada Saraiva, considero as mais bonitas da região.






Entrada em São Bento pela rua Schramm com uma parada na verdureira e frutaria do Denk (conhecida como Sinuelo), para um pastel, pão com bolinho de carne e refrigerantes. Combustível para a subidinha da rua, para encerrar "os morrinhos" do dia.

Encerramos o nosso percurso às 14:10h.

Agradeço ao Mello pela agradável companhia e por partilhar novamente, mais pontos da região que ainda não conhecia.

Km. do dia: 58,58
Altimetria máxima: 1.055 m.
Altimetria mínima: 805 m.
Altimetria acumulada: 883 m. (pelo Wikiloc)
Track(roteiro): aqui.

P.S.: na saída da cidade, aproveitei para rever um outro ciclista, que conheci através do Mello, o Jean Baretta. Atualmente está parado com os pedais, pois está aguardando fazer uma prótese no quadril num lado, no próximo ano. No outro já fez. Tenho certeza, que com a providência divina e com a disciplina de ex-atleta profissional de vôlei que foi, logo retornará aos pedais junto com a esposa, que também pratica o esporte. Força Baretta !!!


domingo, 24 de julho de 2022

Joinville-Rio do Morro-Barra do Sul-Barra do Itapocú-Estrada Jacú-Estrada Serenata-Rod.Arroz-Joinville 23/07/2022

 

Eu e o companheiro de pedal, o Xuxa, estávamos ausentes de pedais de 3 dígitos, por um bom tempo. Hoje seria o dia de novamente atingir esse número, misturando o litoral com um pouco de interior. Às 06:00h. partimos via Rio do Morro, com uma neblina bem forte que se prolongou por quase toda a manhã.



Saída na BR-280 em Araquari, trafegando por uns 9 km. e logo dobramos à direita, sentido Balneário Barra do Sul. Hoje seguimos direto pelo acesso asfaltado, que é bem apertado quando os carros passam em boa velocidade. Normalmente, após uns 3 km. à esquerda, vamos por uma estrada de chão/areião que segue paralela ao acesso. A localidade se chama Conquista. 

Chegada em Barra do Sul.





Ao entrarmos pela avenida principal, que vai margeando o Canal do Linguado, fomos conhecer o siri gigante, feito para homenagear o pessoal da localidade que trabalha com esse crustáceo. O siri tem 8 m.  e foi feito pelo norte-rio-grandense Guilherme da Silva Ferreira, conhecido como Índio. Ele também foi o autor da obra da tainha gigante, na mesma cidade.






Logo a frente, parada numa padaria que já frequento há muitos anos. Fomos surpreendidos com o ponto tomado por outro negócio, mas ela estava mais a frente num ambiente melhor e maior. Um café e uma bananada recheada com banana bem madura (bem doce), junto com canela, é o que sempre gostamos e já viemos falando uns km. antes.

Devidamente reabastecidos, seguimos sentido Barra do Itapocú, passando pela praia de Salinas.


Parada na ponte pênsil da Barra do Itapocú.




Ao acessarmos a BR-101, paramos no posto Sinuelo, para mais um lanche que sempre trazemos junto. Percorremos mais uns 4 km. sentido norte e na altura da fábrica da BMW, dobramos à esquerda e mais a frente à direita, pegamos a Estrada Jacú. Começaria aí o nosso interior, que citei no início do relato.









Percorremos uns 11 km. até atingirmos a BR-280. Aí acessamos o Poço Grande e fomos no sentido da Estrada Serenata.



Acessando a Rodovia do Arroz (SC108), ainda demos uma parada num bar para um refrigerante, pois eu já estava bem cansado. Aproveitei para consumir o último ovo cozido e comer uma paçoca.

Energias repostas, sapatilhas travadas nos pedais para vencer os últimos km. Chegada em casa às 13:30h.

Agradeço ao Xuxa pela sempre costumeira agradável companhia.

Fotos: Xuxa e Heil.

Km. do dia: 132
Altimetria máxima: 45 m.
Altimetria mínima: 2 m.
Altimetria acumulada: 394 m. (pelo Wikiloc)
Track(roteiro): aqui

segunda-feira, 30 de maio de 2022

Morro do Schmidt-Pomerode 28/05/2022


Dia de enfrentar um dos morros mais comentados por todos os ciclistas. Para encarar esse desafio, um dos participantes é o companheiro que sempre me acompanha nestas empreitadas (ou furadas), o Luiz Fernando Lutke ( o Xuxa).

Às 06:00h., saímos de Joinville sentido Jaraguá do Sul, aonde deixaríamos o carro do Xuxa, no Parque Malwee. Lá encontraríamos o Hilário Frederico Trapp (fizemos Itapoá), o Wilson Cristofolini e o Édino Barreto.  

Quinteto reunido, partimos às 07:15h. para Pomerode, via Rio da Luz.

Uma serrinha até a confluência com a  Rua Carolina (vai a 316m. de altura), para aquecer um pouco o corpo.




Uma boa descida para pegar a Rota Enxaimel e esperar o Maurício Luís Nunes (#mtbdebomabacha) vindo de Blumenau, com quem fiz o Faxinal do Bepe. O ponto de encontro seria a Casa Siewert.




A equipe (da esquerda para direita); Xuxa, Hilário, Édino, Wilson, eu e o Maurício.
Seguimos por 1 km. no sentido sul, dobramos à direita e logo começou a subida do Morro do Schmidt.

Partimos de 107 m. de altura e o meu gps marcou 903 m. lá no topo, numa extensão de quase 8 km.

É bem íngreme, muitas pedras soltas, relativamente grandes para bike e na parte mais alta, valetas. Se perde a tração com facilidade. Foi muito empurra bike para vencer o trajeto do morro.








E finalmente estávamos chegando ao topo.


Se tem um visão privilegiada de 360 graus dos municípios da região, como Pomerode, Rio dos Cedros, Indaial, Timbó, Blumenau e também o Morro Azul, local de saltos de vôos livres.





Após desfrutar de todo esse belo visual, chegou o momento da descida. Todo o cuidado foi essencial para não cair, em função de declive acentuado. Agradeço ao Wilson por ter me acompanhado, já que vim bem mais devagar.
Numa entrada de uma outra rua à direita, quando faltavam uns 3 km. para a descida final, encontramos um motociclista que sugeriu irmos por esse caminho. Morro Trentin é o nome. Bem melhor e sem pedras soltas.

Chegamos todos bem na parte plana.


Após pararmos num supermercado para um lanche/refrigerante, retornamos pelo Morro Strassmann e Rua Erwin Manzke. Chegamos no Parque Malwee às 15:25 h.

Considerei um dos trajetos mais desafiadores que já passei. Nesta altura da minha vida é para ser feito uma única vez e depois apenas ser lembrado.

Agradeço aos companheiros que partilharam dessa experiência.


Fotos: Xuxa, Hilário, Wilson, Heil

Km. do dia: 70,58
Altimetria máxima: 903 m.
Altimetria mínima: 19 m.
Altimetria acumulada: 1.639 m. (pelo Wikiloc)
Track(roteiro): aqui