terça-feira, 11 de outubro de 2016

Pedalando por Urubici 07/10/2016


Para comemorar o meu aniversário de maneira antecipada (12 de outubro), programei na companhia da esposa, irmos para Urubici e conhecermos uma nova pousada rural parceira da Acolhida na Colônia, o Sítio Arroio da Serra. Conhecemos a Acolhida desde 2012, visitando pousadas em Anitápolis, Presidente Nereu, Aurora e Santa Rosa de Lima. São locais aonde nos sentimos bem.
Saímos cedo de casa e na passagem pelo município de Rancho Queimado, aproveitamos para uma visita rápida a nova moradia do amigo Álvaro Filgueiras, que se mudou da cidade para a área rural, na localidade de Loeffelscheidt.

Claro que numa oportunidade dessas, a bike não poderia ficar de fora da viagem. Como gosto bastante de pedalar em serras, o objetivo era galgar mais uma aqui pela região sul, o Morro da Igreja, que é considerado o ponto mais alto habitado do sul do Brasil. Já pedalei pelas serras Dona Francisca, Rio do Júlio, Rio Manso, Paso Vergara(Cordilheira dos Andes), Corvo Branco, Rio do Rastro, da Rocinha e do Faxinal.
Chegamos na pousada em Urubici antes do almoço.




Após um delicioso almoço, fui de carro até a entrada do Morro da Igreja, aonde iniciei o pedal às 15:00 h. 
Para acessar ao morro é preciso pegar autorização na cidade, no ICMBio (ver). O horário de acesso é das 08:00 às 17:00 h. São liberadas 200 senhas por dia.
O tempo estava instável, abrindo e fechando rapidamente e com alguns pingos de chuva.
Os primeiros 3 km. são os mais difíceis de toda a subida (16 km. no total), pois não tem refresco e com algumas rampas bem íngremes.









Com a neblina forte, continuei em frente e achei que chegaria ao topo apenas para vencer um desafio pessoal. Sorte que abriu um pouco e deu para ver a Pedra Furada. Estive aqui em 2013 com a esposa num entardecer com muito sol, e é um lugar deslumbrante.



A base da Aeronáutica (Cindacta).


Com o final de tarde se aproximando, com o vento frio com neblina não deu para ficar no local por muito tempo. Ainda bem que levei uma jaqueta mais quente para colocar sobre as roupas suadas.
O jeito foi descer rapidamente (com algumas subidas na saída) para sair da área de desconforto.

Na volta parei na Cascata Véu de Noiva, com ingresso a R$ 5,00 por pessoa.



Às 18:15 h. estava de volta ao carro com 33 km. de pedal, com a sensação de gratidão por ter conseguido realizar mais uma etapa na minha vida, às vésperas dos meus 67 anos.

Km. do dia: 33 (78,6 com o carro)
Altimetria máxima: 1.799 m.
Altimetria mínima: 930 m.
Altimetria acumulada: 1.363 m.
Track (roteiro, incluído a parte de carro até a pousada): aqui

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Dia 08/10, sábado à tarde, fui com o Eraldo, proprietário da pousada que também pedala, até a Caverna do Rio dos Bugres (ver).
Mas acabei esquecendo tanto a câmera como o celular e não pude registrar nenhuma imagem.
Saímos às 14:00 e retornamos às 18:30 h., passando pela localidades de Invernador, Rio dos Bugres, Santo Antônio e SC-370. Trajeto muito bom.

Km. do dia: 46,31
Altimetria máxima: 1.026 m.
Altimetria mínima: 879 m.
Altimetria acumulada: 456 m.
Track (roteiro): aqui

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Na pousada fomos muito bem atendidos pelo casal Terezinha e Eraldo, pela Nina (irmã da Terezinha) e pelo Blévio (sobrinho) e nos sentimos em casa. A convivência junto ao fogão de lenha é algo de especial.


2 comentários:

  1. Boa tarde, estou planejando uma viagem pra esta região com a família e queria explorar umas trilhas de MTB, de preferencia Single Track, vc chegou a fazer alguma? Obrigado.

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    1. Olá Fabiano. Não faço singletrack. Normalmente uso estradões. Mas em Urubici tem o Morro do Campestre (bem curto) e o vale do Rio Canoas. Mas ir em Urubici e não fazer a Serra do Corvo Branco, é um desperdício. Veja o meu relato de 2013. Abc http://melhoridade.odois.org/2013/09/serra-do-corvo-branco-subida-e-descida.html

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