quinta-feira, 19 de março de 2020

Vale Europeu de Cicloturismo. Roteiro 1: Timbó-Pomerode 14/03/2020


Ausente há alguns anos das cicloviagens (2 dias ou mais de pedal e fora de casa), eu e o companheiro Dal'ri (Carlos Alberto) programamos para realizar parte do Circuito Vale Europeu de Cicloturismo num sábado e domingo, envolvendo os roteiros 1, 2 e 3, que é conhecido como a parte baixa do caminho.
Eu já o tinha percorrido em julho de 2008, com uma sobrinha, seu marido e seu filho de 11 anos, além da minha esposa, que nos acompanhou de carro, indo pelo caminho normal e nos aguardando na pousada em cada dia. Fizemos o trajeto todo em 5 dias.


Todos os detalhes acertados, pousada reservada, lugar para deixar o carro, partimos às 05:35h. de Joinville para Timbó, aonde é o início do circuito. O ponto de parada seria o Timbó Park Hotel, aonde preenchemos a ficha de inscrição e após o pagamento de uma taxa (16,00), pegamos o passaporte para ser carimbado nas cidades de início/término de cada trajeto. Após deixarmos o carro estacionado no hotel, partimos às 08:10h., para o roteiro do dia 1 (conforme o site:ver), entre Timbó e Pomerode, que vai ser relatado a seguir.
O ponto de partida é o Restaurante Thapyoka, com uma ponte bem bonita sobre o Rio Benedito, nos fundos do imóvel.






Seguimos por ciclovia no contrafluxo dos veículos,  na Rua Aristiliano Ramos, e após uns 3 km. estávamos em estrada de chão, na Rua Tiroleses.
Casa antiga no trajeto.



Primeira parada do dia para o lanche matinal. Capela Sagrado Coração de Jesus.





Na passagem por Rio dos Cedros, parada na loja de bikes Demarchi, para regulagem do câmbio traseiro do Dal'ri. Indicação de um menino que nos acompanhou por parte do caminho e que estava também com problema no câmbio traseiro. 
Desde a entrada da cidade até o acesso à direita para a rua Carolina ou Rio Ada, foram uns 6 km. de muito calçamento e um pouco de asfalto.


Ponte sobre o rio dos Cedros.


Casa da família Mengarda, com 120 anos de construção. Informações obtidas com uma das herdeiras (terceira geração), que mora na casa. Fica  próxima da capela de Nossa Senhora da Glória.



Ponte coberta no Rio Ada.



Igreja evangélica em Rio Ada.


Nessa localidade, encontramos os 4 gaúchos que vimos rapidamente na nossa saída lá no Restaurante Thapyoka. Conversamos um pouco no bar que paramos para um refrigerante e compra de água e que já estava fechando, bem próximo do meio-dia. Um casal, na faixa dos 65 anos, estava com bikes eletro assistidas ou e-bikes, que logo mais a frente, aonde começou a serra, subiram na maior tranqüilidade e nós sofremos bem mais.


A subida em si, tem uns 2,7 km. e chega a 416 m. de altitude. Com o calor do dia, chão muito seco e um pouco de pedra solta, foi um pouco difícil de chegar até o topo. Aí encontramos uma tenda armada, com frutas e água, por uma empresa de turismo de bike de Timbó, que estava levando alguns paulistas para realizar o circuito.
Após algumas descidas chegamos no cruzamento à direita.



Nesse ponto um belo descidão de uns 2,5 km., iria no jogar na rota Enxaimel.


Casa Siewert, construída em 1913.



Como já passava das 13:30h. e ainda não tínhamos feito a parada de lanche/almoço, encontramos uma residência em construção com bastante árvores/sombras e gramado na frente. Perguntamos a um Sr. alemão no outro lado da rua, se poderíamos subir na pequena rampa até o local. Disse que não era o proprietário, mas não teria problema. Um breve descanso, pois o sol estava bastante forte nesse horário.
Chegamos em Pomerode pelo Portal do Imigrante Wolfang Weege (lado norte da cidade).



Ao chegarmos no centro de Pomerode, demos uma passada rápida na Osterfest, que é a Festa da Páscoa e que resgata as tradições alemãs. Nesse ano tem um ovo assinado por Romero Britto, com altura de 15 m. Tem também uma árvore da Páscoa (Osterbaum) com 100.000 cascas de ovos.




Após os devidos registros, seguimos para a pousada da D. Maria ((47) 99133-0142), aonde fiquei em 2008 e aguardaríamos a chegada das esposas que estavam vindo de Joinville. Nossa  chegada às 15:20 h. Após banho, passagem na Pousada Max para o merecido carimbo do dia.

Fotos: Dal'ri e Heil.
Km. do dia: 52
Altimetria máxima: 416 m.
Altimetria mínima: 64 m.
Altimetria acumulada: 605 m.
Track(roteiro): aqui

7 comentários:

  1. Que delícia rever essas paisagens..O fiz em 2013, mas sempre qnd posso, dou uma passada em Timbó e Pomerode!

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  2. Tive o prazer de acompanhar o Mr. HEIL nesta empreitada, apesar do intenso calor, fizemos o trajeto com bom senso, muito cuidado aliado à experiência do Sr. Antônio Que já tinha realizado este percurso e foi dando as dicas. Agora vamos planejar as próximas etapas deste lindo e desafiador Vale Europeu, Parabéns Sr. Antônio 👍👍👍👏👏👏

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    1. Eu que tive o prazer de ter a sua companhia, Dal'ri. Vc. encara esses desafios sempre, apesar de algumas vezes reclamar um pouco, rsrsr

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  3. Fico feliz em ler esse relato, tua superação leva inspiração a todos que queiram fazer cicloturismo. Meu amigo SOMBRERO, continue a propagar essa energia e vontade de viver em duas rodas.

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    1. Caro Nelson: vc. sempre foi um dos meus grandes incentivadores pra realizar o cicloturismo. Grande conhecedor do Chile e da Argentina nas suas grandes viagens de bike, a maioria solo.

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  4. O melhor de tudo , é poder sentir a sensação de estar lá com vcs !. Tudo isso, graças a grande experiência do Sr. Heil e do seu amigo Dal’ri !. Muito bom todas as aventuras do pedal da melhor idade !. Parabéns Sr. Heil pelo incentivo a todos nós meros mortais e humildes fãs !. ��������������������������‍♂️

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    1. Como diz o nosso amigo Lulis, "nossa preocupação não é mostrar, é incentivar os outros a fazer a mesma coisa". Com um pouco de esforço e dedicação é possível fazer isso. Como estamos em época de vírus (covid-19), esse, que é do bem, depois que entra no seu organismo, nunca mais sai. Fica adormecido por algum tempo e de vez se manifesta. Aí não tem solucão. Vc. tem que sair pedalando e atendê-lo. Ele se tranquiliza e volta para o seu canto.

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