Feito o planejamento do roteiro, definido a data, enviado convites, enfim, acordei às 04:30h. de 26/11 (sábado) e às 05:30 h. estava indo de carro de Joinville até a ilha da magia, para começar a viagem.
Às 08:05 h. encontrei o companheiro Paulo Rost na Beira-Mar Norte e partimos rumo ao sul da ilha.
Passagem obrigatória na ponte Hercílio Luz para fotos, seguimos pelo Saco dos Limões, rumo aeroporto e, tentamos contornar a Base Aérea, o que não foi possível. Só com o agendamento/consentimento prévio. Retornamos ao trevo do Campeche na rodovia que naquele horário (09:00 h.) estava congestionada nos dois sentidos.
Começamos no sul, pelo lado leste, passando pelo Morro das Pedras, aonde o belo visual da praia da Armação é inspirador. Na Armação, visitamos o Olir (google: sc em duas rodas e youtube: olirm), companheiro de pedal do Nelson (Indaial), que por diversas vezes pedalou pelo Chile e Argentina e conhece aquelas terras como ninguém em cima de uma bike.
Seguimos em direção ao Pântano do Sul e praia da Solidão (ainda preservada), de onde retornamos, já com um sol forte de meio-dia.
Para fugir um pouco do asfalto, pegamos a estrada do Sertão do Peri, que faz a ligação leste-oeste e caímos no Ribeirão da Ilha. Antes de subir fizemos uma uma parada para descanso e um pequeno lanche.
A subida, para o bom velhinho, foi de muito empurrabike.
Verdadeiramente, quase desembocamos no Ribeirão, pois a descida é daquelas de deixar um frio na barriga, muito inclinada e com bastante pedras soltas.
Às 14:30 h. foi o momento de parada e lanche/almoço lá no Ribeirão.
Às 14:30 h. foi o momento de parada e lanche/almoço lá no Ribeirão.
Com prenúncio de trovoada (que não se concretizou), pedalamos até Caieira do Sul, passando por Tapera. Final da estrada ( a continuação até Naufragados só por trilha a pé), retornamos ao Ribeirão da Ilha e alcançamos a praia do Campeche, aonde fomos visitar o amigo Célio Poffo, aposentado e colega da Embratel (iniciamos junto na empresa em 1974). Após um bom papo, relembrando momentos de convivência profissional e familiar, à 18:40 h. seguimos para atingir o ponto final do dia , a pousada na praia da Barra da Lagoa.
Na passagem pela Lagoa da Conceição, nos deparamos com um enorme congestionamento de veículos no sentido centro da cidade, que se estendeu da Av. das Rendeiras até o topo do morro na praia Mole.
Finalmente chegamos a pousada Ilha Bela (convênio com a rede Candeias) às 20:05 h. com 114 km. e 7h.05m. de pedal.
Track dia 1: aqui
Segundo dia. Domingo (27/11), clima com viração (manezês), café na padaria próxima a pousada e sapatilha presa nos retões do Rio Vermelho.
Um pouco de chuva para acordar bem e primeira parada lá na praia dos Ingleses, foi no Costão do Santinho (na praia é claro). Descanso para um lanche, aproveitando o belo visual da região.
Após passagem pelo centro dos Ingleses, cambamos (novamente o manezês) à direita, lá no alto do morro, para as bandas de Canasvieiras, desviando por Cachoeira do Bom Jesus, praias da Lagoinha e Ponta da Canas.
Na Lagoinha, o companheiro Paulo, que já iniciou a viagem avisando que não estava muito bom do estômago, ligou para sua mulher em Fpolis vir buscá-lo.O local combinado foi o trevo de Canasvieiras. Às 11:20 h., com 46 km. percorridos no dia, iniciei o restante do percurso sozinho, com uma pancada de chuva, que se estendeu até a entrada de Jurerê. Parada numa padaria para lanche e descanso do corpo e aonde a chuva deu uma trégua.
Adentrando Jurerê Internacional, aonde todos os manezinhos foram expulsos, e as mansões tomaram conta do local, alcancei a fortaleza de São José da Ponta Grossa.
Descendo o morrinho ao lado do forte, visitei a praia do Forte, local preferido por mim e esposa para levar os nossos filhos pequenos e aonde eles tomaram os primeiros banhos de mar.
Descendo o morrinho ao lado do forte, visitei a praia do Forte, local preferido por mim e esposa para levar os nossos filhos pequenos e aonde eles tomaram os primeiros banhos de mar.
Estendi o pedal até a praia da Daniela e retornei a rodovia SC-401, entrando em Santo Antonio de Lisboa, indo até a ponta do Sambaqui, rua que se tornou uma via gastrônomica, com restaurantes lotados às 15:00 h. Aproveitando o belo entardecer, contornei as prainhas do Cacupé e caí novamente na SC-401, tendo a última subida do dia (praticamente sem acostamento) como prenúncio do término da viagem, com 101 km. e 6h. de pedal no dia.
Total da viagem: 215 km.
Não sendo nostálgico e já o sendo, a ilha de Fpolis deixou de ser um lugar aonde a natureza preservada era um dos encantos principais da sua beleza. A invasão imobiliária, concretou boa parte de suas áreas, tornando o acesso a areia das praias bem dificultoso. As praias do sul são as que mantém ainda, características naturais e das coisas simples.