domingo, 30 de junho de 2019

Cachoeira do Piraí e Duas Mamas 29/06/2019

Hoje foi o dia de pedalar com o Éder Strutz, que reside em Antônio Carlos/SC e que veio de Balneário Camboriú para fazermos um pedal pela região. Como o Éder gosta muito de cachoeiras e galgar morros, programamos alguma coisa nas proximidades. O Éder tem uma série de vídeos no YouTube que são bem legais.
Horário combinado na Expoville, eu já estava bem antes no local e acabei surpreendendo o visitante, que também chegou cedo.
Em torno de 07:10h. partimos para o primeiro ponto a ser visitado: a Cachoeira do Piraí. Passamos pela Estrada do Atalho, parte pequena da Estrada dos Morros e depois Estrada do Salto I.



Ao chegarmos na Cachoeira do Piraí o tempo ainda estava nublado e como não chove muito nas últimas semanas, a lâmina de água que desce pelo paredão de +/- 160 metros, é bem pequena.



A Usina do Piraí, inaugurada em 1908, recebe visitas de no máximo 15 pessoas sempre aos segundos sábados de cada mês. Maiores detalhes e informações obtive aqui.

Enquanto estávamos no local, fomos surpreendidos com a chegada do grupo de pedal de Joinville, Die Fernfharer, com quem pedalei algumas vezes anos atrás, popularmente conhecido como os Amarelinhos (em função da cor predominante da roupa) que se reúne a uns 25 anos. O grupo já ultrapassou os 100.000km. pedalados. As saídas são sempre aos sábados às 06:30h. 

Foto de Ivan Frederico Hudler.

Conversado um pouco com o grupo, seguimos nossa viagem. Demos uma parada na beira do rio para umas fotos.





Seguimos pela Serrinha Alpina, Estrada do Salto II, com uma foto dessa bela casa nessa rua.





E depois subir as Duas Mamas (nome fantasia) ou Serra do Canivete, que vai a 340m. de altitude.
Foto da última curva na descida.





E com a fome batendo, o destino era a Panificadora Flohr lá em Schroeder, local que conheço a uns 7-8 anos. Calorias repostas, contatos mantidos com familiares, o destino final era voltar pelas Duas Mamas, com o objetivo de atingir 4 dígitos de altimetria acumulada, que deu 1.247 metros.  A subida no sentido inverso é mais curta e também mais íngreme.

Antes passagem pela Prefeitura de Schroeder.






Retorno na parte baixa de Joinville pela Estrada Blumenau e pequeno trecho da Rodovia do Arroz. Despedida na Expoville ao Éder, a quem agradeço muito por ser parceiro nas subidas e sempre ficar ao lado para me acompanhar. Cheguei em casa às 15:35h.

Um belo pedal, que indico a quem gosta de alguns morrinhos e não quer se deslocar muito de Joinville.

Km. do dia: 94
Altimetria máxima: 340m.
Altimetria acumulada: 1.241 m.
Track (trajeto): aqui

Vídeo do pedal, de Éder Strutz: ver



domingo, 16 de junho de 2019

Comemoração dos 50 mil km. pedalados, com o meu grupo de cicloviagens/pedais, Odois.org 15/06/2019

Para encerrar as festividades dos 50 mil quilômetros, esse foi o momento todo especial nesse encontro com o grupo Odois Cicloturismo. Grupo do qual faço parte, desde 2010. Como sou o único componente que reside fora da sede (todos estão em Curitiba), me desloquei para São José dos Pinhais, local aonde iniciaríamos o pedal.
Agradeço ao Du por sugerir o roteiro e programá-lo dessa forma, pois eu e a Thaís, minha filha, que me acompanhou, não precisaríamos levantar tão cedo, como já fiz diversas vezes nos vários pedais pela região. Enquanto eles pedalavam até um posto de gasolina, eu me deslocava de carro pela BR-376 até o local.
Como eles já tinham gasto um pouco de energia, levei uma torta alemã e um café para repor as calorias e brindar a esse encontro. Isso antes de iniciar o pedal para nós (eu e Thaís). O bagageiro do carro serviu de mesa de festa.


Nada melhor do que iniciar o pedal, motivo maior desse encontro, que se concretizou às 09:50h. Com a devida uniformização da maioria dos pedalantes, com a camisa dos 50 mil, partimos para Colônia Murici.



Com algumas subidas, passamos pela Colônia Gamelas, em frente a igreja Nossa Senhora das Neves.



Região de hortifrutigranjeiros.





E com a fome batendo, o objetivo era galgar mais algumas subidinhas e chegar lá no Pesque Pague Cachimbo, na Colônia Mergulhão. Nessas colônias existem uma infinidade de: café colonial, adegas e vinícolas, restaurantes e chácaras para eventos. Fazem parte do Caminho do Vinho de São José dos Pinhais.

A pedida no Cachimbo, é o espetinho de tilápia com queijo e a isca de tilápia.



Como ficamos na parte externa, em bancos tipo de jardim e sombra de árvores, a primeira coisa a fazer, é se ambientar com as abelhas que já são praticamente as donas do local. Para não levar nenhuma ferroada, é só deixar elas beberem do refrigerante e comer os restos do peixe que fica no espetinho, que fica tudo na paz.



A parada foi estratégica para um descanso e um bom papo com o grupo, que não se reunia a algum tempo.



A equipe (da esquerda para direita): Geraldo, Lulis, João, Thaís, Du, Adriano (não está de azul pois é o líbero da equipe) e eu, Heil.



Tudo muito bom, mas chegou o momento de colocar os capacetes e retornar.


Chegamos de volta ao posto às 14:25h., com 35km. Para os que vieram pedalando até ali, deu entre 70 a 80 km., dependendo do bairro de cada um.

Um dia muito especial. Agradeço a todos por propiciarem esses momentos de alegria.

Km. do dia: 35
Altimetria máxima: 959m.
Altimetria mínima: 892m.
Altimetria acumulada: 270 m.
Track (trajeto): aqui


sexta-feira, 7 de junho de 2019

50.000 km. pedalados, com um pequeno resumo das bikes envolvidas.

Contando um pouco dos meus 50.000 km. pedalados. Comecei em 2005 já me preparando para a aposentadoria que se concretizou em 2006. O gosto e o prazer de pedalar já trazia comigo desde a época do ginásio em Brusque. Em 2008, fazendo o Vale Europeu, conheci o grupo Odois (http://odois.org/) que me ensinou o cicloturismo, iniciado em 2009. Em 2010 fui integrado ao grupo como membro, com quem passei a fazer viagens, também praticando viagens solo . Junto a isso, diversos pedais e outras viagens, com diversos amigos (não vou citar nomes para ninguém ficar chateado se esquecer alguém), de Joinville, Blumenau, Indaial, São Bento do Sul, Florianópolis, para completar essa quilometragem. Nesse intervalo de tempo tive rompimento de tendões no braço esquerdo em 2008, AVC hemorrágico em 2017, tratamento de aneurisma em 2018, mas nada que essas essas paradas me fizessem desistir, pois o gosto pelo ciclismo sempre foi o grande incentivo para minha recuperação . Agradeço a Sabedoria Superior, a esposa Margarete Rossi Heil, aos filhos e aos amigos, por toda essa experiência. Espero que esses 69 anos se transformem em 90 anos ainda pedalando, que é uma minhas metas de vida.


De 2005 a 2008 a soma da quilometragem foi registrada no ciclocomputador da bike. De 2009 em diante, além do ciclo passei a transferir os dados para uma planilha Excel, separando em planilhas de passeio(1 dia) e viagem (2 dias ou mais). Além disso criei planilha de manutenção para acompanhar o desgaste/durabilidade das peças.


A partir de 2011, passei a usar gps Garmin (Dakota 20 e atualmente Montana 650), crian do/pesquisando uma série de roteiros de passeios/viagens e registrando-os, no site Wikiloc (veja) aonde em buscar, você digita Heil1210 e aparecerão as 140 trilhas catalogadas atualmente. Existem registros de algumas caminhadas que passei a fazer, enquanto não podia pedalar.


Comecei em 2005 com uma bike Caloi Elite21 (21 marchas) e após 1 ano e meio de uso, comprei/troquei por um conjunto de peças Alívio de 24 marchas, mantendo o mesmo quadro. No segundo semestre de 2008 novamente troca de peças, agora com um conjunto Shimano XT Dual Control 3X9 veloc. Os manetes por possuírem uma alavanca bem longa, torna as passagens de marchas bem leves, tanto do câmbio dianteiro como do traseiro. Ideal para o cicloturismo, aonde se pedala o dia inteiro e se trocam muitas marchas.
Em setembro de 2009, troquei o quadro Caloi Elite por um Astro Centurion (mais leve), que mantenho até hoje para viajar. Todos eram ou são sistema V-Brake. Em 2013 entrei para o sistema do freio a disco hidráulico, numa Specialized Hardrock 26, com um conjunto de peças Shimano SLX (3 X 10 veloc.). Em agosto de 2014, troquei essa bike por uma Cannondale Trail SL4, aro 29, transferindo todas as peças SLX para esse quadro. É a bike que mantenho até hoje para os meus passeios de 1 dia. Segue o resumo das bikes:


Ano   Km.
CALOI ELITE 21(24) ARO 26 2005/2008 10.560,00
ASTRO CENTURION ARO 26 2008/hoje 20.289,00
SPECIALIZED HARDROCK ARO 26 2013/2014 2.998,00
CANNONDALE TRAIL4(09/2014 ARO 29 2014/hoje 16.478,06
TOTAL KM. 50.325,06

E para complementar o relato, seguem algumas fotos das bikes citadas: