sábado, 24 de dezembro de 2016

Joinville-Pirabeiraba-Estrada Isaac 24/12/2016


Aproveitando o convite do Pedal dos Magrelentos, através do Xico (Francisco Moraes), fui conhecer a Estrada Isaac que fica em Pirabeiraba. Situa-se numa lateral à esquerda da Estrada Dona Francisca, após 650 m. da Sociedade Rio da Prata, sentido subindo a serra. O Pedal dos Magrelentos se reúne aos sábados às 07:30 h.
Este pedal foi para encerrar as pedaladas pela região de Joinville no ano. Pretendo ainda fazer alguns na região de Itapema antes da virada.

Saída tranquila da cidade, em função da véspera do Natal.


Seguimos pela Estrada da Ilha.


 que

Passamos por Pirabeiraba e seguimos pelo asfalto da Dona Francisca até dobrarmos para a Estrada Isaac, que seria o ponto alto do passeio.


A partir daí começou o que realmente gosto, estrada de chão, muito verde e mata nativa. Por 2,5 km. passamos por jacatirões e hortênsias floridas e alguns pequenos rios com águas muito limpas.





Após chegarmos na altitude de 204 m., praticamente no final da rua e de uma pequena trilha, achamos um local ideal para molharmos as pernas numa nascente, com águas bem frias e descansarmos um pouco. Local extremamente agradável, aonde fomos brindados pelo barulho das águas e pelos sons da natureza.




Retornamos já com o sol forte. As duas casas de pastéis (Rio da Prata e Moppi) estavam fechadas, o que frustou muitos. Paramos numa lanchonete anexa ao hotel Angler Hof para tentar compensar.


Retornamos pelas Estradas do Oeste e da Ilha. Para dar um refresco do sol, tivemos um pneu furado na altura da Igreja Evangélica, aonde encontramos uma boa sombra para efetuar o serviço.

Xico, Jony, Roberto e mais 3 jovens, de quem peço desculpas, acabei esquecendo os nomes (se alguém souber, me avise), fizeram essa pedalada ser muito agradável.

Km. do dia: 58,73
Altitude máxima: 204 m.
Altimetria acumulada: 204 m.
Track (roteiro): aqui




terça-feira, 11 de outubro de 2016

Pedalando por Urubici 07/10/2016


Para comemorar o meu aniversário de maneira antecipada (12 de outubro), programei na companhia da esposa, irmos para Urubici e conhecermos uma nova pousada rural parceira da Acolhida na Colônia, o Sítio Arroio da Serra. Conhecemos a Acolhida desde 2012, visitando pousadas em Anitápolis, Presidente Nereu, Aurora e Santa Rosa de Lima. São locais aonde nos sentimos bem.
Saímos cedo de casa e na passagem pelo município de Rancho Queimado, aproveitamos para uma visita rápida a nova moradia do amigo Álvaro Filgueiras, que se mudou da cidade para a área rural, na localidade de Loeffelscheidt.

Claro que numa oportunidade dessas, a bike não poderia ficar de fora da viagem. Como gosto bastante de pedalar em serras, o objetivo era galgar mais uma aqui pela região sul, o Morro da Igreja, que é considerado o ponto mais alto habitado do sul do Brasil. Já pedalei pelas serras Dona Francisca, Rio do Júlio, Rio Manso, Paso Vergara(Cordilheira dos Andes), Corvo Branco, Rio do Rastro, da Rocinha e do Faxinal.
Chegamos na pousada em Urubici antes do almoço.




Após um delicioso almoço, fui de carro até a entrada do Morro da Igreja, aonde iniciei o pedal às 15:00 h. 
Para acessar ao morro é preciso pegar autorização na cidade, no ICMBio (ver). O horário de acesso é das 08:00 às 17:00 h. São liberadas 200 senhas por dia.
O tempo estava instável, abrindo e fechando rapidamente e com alguns pingos de chuva.
Os primeiros 3 km. são os mais difíceis de toda a subida (16 km. no total), pois não tem refresco e com algumas rampas bem íngremes.









Com a neblina forte, continuei em frente e achei que chegaria ao topo apenas para vencer um desafio pessoal. Sorte que abriu um pouco e deu para ver a Pedra Furada. Estive aqui em 2013 com a esposa num entardecer com muito sol, e é um lugar deslumbrante.



A base da Aeronáutica (Cindacta).


Com o final de tarde se aproximando, com o vento frio com neblina não deu para ficar no local por muito tempo. Ainda bem que levei uma jaqueta mais quente para colocar sobre as roupas suadas.
O jeito foi descer rapidamente (com algumas subidas na saída) para sair da área de desconforto.

Na volta parei na Cascata Véu de Noiva, com ingresso a R$ 5,00 por pessoa.



Às 18:15 h. estava de volta ao carro com 33 km. de pedal, com a sensação de gratidão por ter conseguido realizar mais uma etapa na minha vida, às vésperas dos meus 67 anos.

Km. do dia: 33 (78,6 com o carro)
Altimetria máxima: 1.799 m.
Altimetria mínima: 930 m.
Altimetria acumulada: 1.363 m.
Track (roteiro, incluído a parte de carro até a pousada): aqui

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Dia 08/10, sábado à tarde, fui com o Eraldo, proprietário da pousada que também pedala, até a Caverna do Rio dos Bugres (ver).
Mas acabei esquecendo tanto a câmera como o celular e não pude registrar nenhuma imagem.
Saímos às 14:00 e retornamos às 18:30 h., passando pela localidades de Invernador, Rio dos Bugres, Santo Antônio e SC-370. Trajeto muito bom.

Km. do dia: 46,31
Altimetria máxima: 1.026 m.
Altimetria mínima: 879 m.
Altimetria acumulada: 456 m.
Track (roteiro): aqui

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Na pousada fomos muito bem atendidos pelo casal Terezinha e Eraldo, pela Nina (irmã da Terezinha) e pelo Blévio (sobrinho) e nos sentimos em casa. A convivência junto ao fogão de lenha é algo de especial.


sábado, 27 de agosto de 2016

Viagem Erechim-Bento Gonçalves. Dia 5: Nova Roma do Sul-Bento Gonçalves 11/08/2016

Hoje seria o último dia da viagem. Trecho totalmente asfáltico e com previsão de uma boa descida e uma longa subida.
Um bom café, manhã fria, um pouco nublada e início do pedal. Não antes de tirar fotos de casas centenárias da colonização de Nova Roma do Sul. Esta pertence a prefeitura, aonde no porão funciona a Secretaria de Turismo, que fui visitar.





Na cidade (zona rural), existe um eco parque particular, aonde se praticam atividades de rafting, tirolesa, rapel, pêndulo, arvorismo, entre outras. Veja aqui.

Às 08:50h. iniciei pela RS-448, com destino a Bento Gonçalves, acompanhado de um belo amanhecer.


Após ter percorrido uns 7 km., começou uma longa descida (10 km.) que teve como ponto final a Ponte de Ferro, sobre o Rio das Antas, que data de 1930. Passa um veículo por vez.
Neste trecho, tive que ter cuidados extras, pois a pista ainda tinha pontos molhados devido a neblina e qualquer descuido seria um tombo certo, em função da velocidade maior.
Antes de atravessar o rio parei num bar, aonde fui agraciado com um café bem quente.



E a partir daí começaria a subida, que para mim são os trechos mais importantes de uma viagem. Envolvem momentos de reflexões, apreciação da natureza com tranquilidade em função da baixa velocidade. Por possuir um baixo tráfego, este foi um dos pontos altos de todo o percurso por propiciarem estas horas de introspecção e tranquilidade.




Capitel.




Um entre os diversos capitéis que encontrei por todo o percurso desta viagem, que são uma marca no RS, principalmente nas áreas rurais. Neste parei para fazer o lanche e que ficaria também como almoço.



Após passar pela Vila Jansen, ainda continuei subindo. No topo, foram uns 20 km. desde o rio, mas com um nível de inclinação agradável para ser superado.


Floração do pêssego.


Após a comunidade São Marcos, pequei à direita para a rota turística Caminhos de Pedra.
Com pontos de visitação, observação, restaurantes. Um local muito bonito.




Parada neste local para apreciar a beleza. Tinha um carro com carretinha e bikes. Em contato com os responsáveis, fiquei sabendo que eles tem parceria com um hotel de Bento Gonçalves, que lançou um projeto para passeios de bike pela regiões turísticas da cidade. Acabei não tirando fotos do pessoal. Apenas o nome do Eduardo ficou gravado. Mas foi um papo muito agradável, pois todos amam o ciclismo e praticam o cicloturismo, o que tornou o assunto interessante.


Estou anexando hoje (29/08) as fotos que o Eduardo Putton me enviou, a quem agradeço.




Demais fotos do Caminho.









Chegando em Bento Gonçalves.


Às 13:50h. fui direto na Jamar Cia. do Esporte, com quem já tinha mantido um contato prévio com a Lúcia (proprietária). Fui muito bem atendido pelo Ênio, Marcelo e o Gustavo, e logo embalaram a bike numa caixa. A empresa de ônibus Unesul, que me levaria de volta a Erechim, só leva bikes em caixas. A Jamar fica ao lado da rodoviária, o que facilitou o trabalho de deslocamento, ainda mais que o Ênio carregou a bike até a estação. Agradeço a todos da Jamar pela acolhida.


Serviço feito, aproveitei para fazer um lanche e caminhar um pouco pelo centro.





Às 23:00h. embarquei para Erechim,  aonde cheguei às 04:30h.

Foram 361 km. no total (6.592m. de altimetria acumulada pelo Wikiloc), em 5 dias muito agradáveis, nenhum furo de pneu e nenhuma gota de chuva. Só tenho a agradecer por ter saúde (aos 66 anos) para poder desfrutar destes recantos e compartilhar com todos.

Km. do dia: 56
Altimetria máxima: 698m.
Altimetria mínima: 173m.
Altimetria acumulada: 981 m.
Track (roteiro): aqui