domingo, 20 de dezembro de 2020

Joinville-Mirante do Vale Jaraguá do Sul-Joinville 19/12/2020

Para encerrar as postagens de 2020, nada melhor do que enfrentar um "morrinho" pela região de Jaraguá do Sul. O escolhido foi o Mirante do Vale, que fica localizado no bairro Rio da Luz, na rua Macuco Pequeno.
O companheiro de pedal foi o Xuxa (Luiz Fernando Lutke), com quem já participei de uma série de pedais.
Como o dia prometia ser de muito calor, saímos às 04:30 h. para tentar escapar um pouco do sol forte. O tempo tentou brincar conosco, enviando alguns pingos de chuva antes do início do pedal e após começarmos, para ver se estávamos firmes na nossa decisão de enfrentar esse trajeto que imaginávamos ser bastante puxado.
Na Rodovia do Arroz fomos brindados por um belo nascer do sol.



Em Jaraguá do Sul, com alguns pingos de chuva novamente e tempo ainda fechado, dobramos à esquerda na frente da unidade fabril da Malwee, seguindo pela rua(com ciclovia) Pastor Albert Schneider, sentido Bairro Rio da Luz.

Igreja fundada em 1935.



Algumas fotos no caminho antes de entrarmos na rua Macuco Pequeno.




Após termos percorrido uns 12 km. no asfalto, chegamos à direita na tifa Macuco Pequeno. Estrada de chão. Tifa vem do alemão tief e significa localidade afastada dos centros maiores.


E a partir daí vai começar a brincadeira boa do pedal.

Carrocinha para carregar trato dos animais.




A subida se torna bem cansativa e envolveu alguns empurra bike, pois ela não tem refresco, isto é, alguns pequenos trechos mais planos. É subida constante.






Pequena cascata no rio que acompanha a estrada: ver

Alguns dados do Gps. Nesse ponto estávamos a 499 m. de altura.

 

Ao chegarmos na entrada que dá acesso ao topo do morro, na casa do proprietário, a altura estava em 524 m. Teríamos que chegar a 735 m. numa distância de 1.400 m. Foi uma empurra bike direto, pois com as últimas chuvas, tinham muitas pedras solta e a diferença altimétrica é bem grande. O importante era mostrar as bikes nas fotos, pois tem muitos que são adeptos de São Tomé.
Enfim, chegamos lá. O tempo estava aberto e deu para registrar esse momento. Lugar muito bonito mesmo.








Batemos um papo com o proprietário Geraldo Tomaselli, que gentilmente nos atendeu quando chegamos na sua propriedade e que subiu de moto até o local, levando um isopor com bebidas. Contou um pouco da história do local, como adquiriu a terra, o que já fez e o que pretende ainda fazer.

Mas precisávamos retornar e o sol já estava bem forte. Na descida todo o cuidado é pouco e quando chegamos na parte plana deu para sentir realmente a temperatura do dia. Na passagem por Jaraguá pegamos um outro caminho e passamos na Casa Rux, aonde servem café colonial nos finais de semana. Foi construída em 1915 e é tombada pelo IPHAN.


No retorno foram muitas paradas para hidratação, passar protetor algumas vezes e também pelo cansaço. Chegamos no meado da tarde em casa.

Um pedal que ficou registrado como um dos mais difíceis que enfrentamos mas também como um dos locais com uma beleza ímpar.

Fotos: Heil e Xuxa.

Km. do dia: 150
Altimetria máxima: 735 m.
Altimetria mínima: -1 m.
Altimetria acumulada: 1.294 m.
Track(roteiro): aqui





domingo, 18 de outubro de 2020

São Bento do Sul-Buger Strasse-Rio Natal-Rio Vermelho 17/10/2020

Dia de subir a serra indo para  para São Bento do Sul. Com a presença do Xuxa, Cunha e sua esposa Ana, às 05:30h. estávamos na estrada para mais um pedal por uma região muito bonita de Santa Catarina para se pedalar e que envolve o Circuito das Araucárias

Com antecedência, avisei ao amigo ciclista Cau de Mello, que mora na cidade e que conhece todos os caminhos, como a sua palma da mão. Ele iria nos acompanhar e mostrar todas as belezas das diversas localidades. Ele faz um trabalho de guia/condutor de cicloturismo, para diversos grupos que vão percorrer o Circuito das Araucárias. Esse Circuito é muito bonito, mas um tanto desafiador em termos de altimetria acumulada.

Às 07:00 h. iniciamos o pedal. Passagem por trechos urbanos.



Logo estávamos no início da Buger Strasse (Estrada do Bugres), aonde estava acontecendo um desafio promovido pela ASBCiclo (Associação São Bentense de Ciclismo).  É um desafio de montanhas, com 4 etapas. Veja aqui . Esse trecho da estrada eu ainda não conhecia.


Da esquerda para a direita: Xuxa, eu, Cunha, Ana e Cau de Mello.


Passagem pelo Recanto Buger Strasse. Ainda fechado devido a pandemia.




Após uns 7 km. chegamos na confluência com a Estrada Saraiva. A Saraiva, descendo lá pelo bairro Serra Alta, eu já tinha feito 3 vezes, mas nunca fiz registro no blog.


Agora enfrentar alguns morrinhos e chegar na igreja de Rio Natal.



E para acalmar a fome e a sede, parada na Lanchonete Sininho, que fica logo abaixo da igreja. Pastel muito bem feito.



E por indicação do Mello, fomos todos conhecer a Estação Ferroviária de Rio Natal, que está totalmente abandonada e só sobram as paredes da construção. Fica a 1 km. da lanchonete.




E chegou o momento de retornarmos. E como estávamos a 360 m. de altitude nesse ponto e deveríamos chegar a uns 900 m. próximo de São Bento, tem que baixar a cabeça e não olhar as subidinhas pela frente. Seguimos pela Estrada Geral de Rio Natal que vai acompanhando boa parte os trilhos do trem.




A uns 9 km., pegamos um desvio à direita por uma área de reflorestamento, denominada Estrada Carlos Muhlmann (extensão de 2,5 km.) e fomos sair na localidade Povoado do Rio Vermelho. Uma estrada muito legal e bem conservada. Aí paramos numa casa centenária para nos hidratarmos. Bar do Ziemann. Proprietário conhecido do Mello na época do banco.



E como faltavam uns 15 km. para chegarmos no nosso ponto de origem, logo mais a frente o Mello nos indicou a Estrada Banhados III, que segundo ele teria menos subidas (dá para acreditar nesse papo de ciclista?) Se é verdadeiro ou não, não sei precisar. A única coisa que posso afirmar é que a estrada é muito bonita.




E ao chegarmos em São Bento do Sul, fomos agraciados pelo Mello com líquidos para nossa hidratação. Tomados nessa praça.


Às 14:55 h. encerramos nossas atividades.

Dia perfeito. Boa companhia, belas paisagens e bom papo. Agradeço ao Mello por nos acompanhar nessa empreitada e nos mostrar uma série de novidades pelo caminho que ainda não conhecia, apesar de já ter pedalado algumas vezes pela região.
 
Fotos: Xuxa e Heil.

Km. do dia: 63
Altimetria máxima: 910 m.
Altimetria mínima: 342 m.
Altimetria acumulada: 1.522 m.
Track(roteiro): aqui

domingo, 13 de setembro de 2020

Pedra de Amolar e Morro do Garrafão (Jaraguá do Sul-Corupá) 12/09/2020

Na localidade Pedra de Amolar pedalei, de forma solo, em junho de 2016 e considerei um dos locais mais bonitos da nossa região. O que tenho como referência de muito bonita, é a Estrada Saraiva lá em São Bento do Sul, que faz parte do Circuito das Araucárias. 

Como sempre falava para os companheiros de pedal, da Pedra de Amolar, hoje foi o dia de levá-los a esse local e no retorno, passarmos pelo Morro do Garrafão, que ainda não conheço.

Na companhia do Xuxa (Luiz Fernando Lutke) e do Hoppe (Luciano), partimos às 07:10h. do Parque Malwee, aonde deixamos os carros, para essa travessia da primeira perna do trajeto, que vai sair lá na BR-280, em Corupá.

Início do pedal com neblina, que nos acompanhou no nossa vinda de carro.


Início da subida do morro na Pedra de Amolar.

Visão do vale.



Topo da subida e divisa de municípios, a 280 m. de altitude.

 
Uma boa descida, com a estrada bem cuidada e passagem no local que já conheço, por ter almoçado com a esposa, anos atrás. Prainha da Oma, aonde o restaurante serve comida colonial por pessoa, incluindo o famoso strudel e o marreco recheado por um peço justo.Fica as margens do rio Pedra de Amolar e nos fundos tem uma pequena cachoeira. Informações do funcionamento aqui

Mais uns 6 km. estávamos no trevo de Corupá, aonde dobramos à esquerda, sentido rota das cachoeiras.
Como logo em frente iríamos dobrar à esquerda (1 km.), para o Morro do Garrafão, seguimos um pouco em frente e fomos até o Seminário (Sagrado Coração de Jesus) para fazermos o nosso lanche que trouxemos junto. Fechado em função da pandemia. Só abre aos domingos, entre 10:00 e 14:00 h.,para a missa e funcionamento do restaurante. Fizemos o lanche ao lado da portaria.



Renovadas as energias, seguimos para a empreitada maior do dia. Morro do Garrafão.
Aqui começa a subida.




Logo no início da subida, uma cadela que estava na rua, nos acompanhou por boa parte, quase até o topo.




Visão de Corupá.


Após uns 4 km., chegamos ao topo a 482 m. de altitude. Para quem gosta de trekking (hiking) tem uma trilha curta, aonde se chega ao cume, a mais de 600 m. e se tem uma visão ampla de toda a região.

Num intervalo de uns 4,5 km. até sairmos na estrada principal, percorremos um bom trecho de uma estrada que se transformou mais em trilha, aonde só é possível passar com carro 4 X 4. Quem faz em sentido contrário, tem que estar preparado para enfrentar pedras e umidade.


Pela frente agora mais uns 22 km. para chegarmos no ponto de origem.






Fotos do Xuxa:   








Às 12:45h. de volta ao Parque Malwee, com a alegria de ter conhecido um novo caminho e mais um "morrinho" pela região. Agradeço ao Xuxa e ao Hoppe, pela sempre e agradável companhia.

Km. do dia: 66,06
Altimetria máxima: 482 m.
Altimetria mínima: 44 m.
Altimetria acumulada: 1.341 m.
Track(roteiro): aqui