domingo, 14 de maio de 2023

Pedal 60+ 13/05/2023

Após alguns post's no Instagram de chamada para um Pedal 60+, hoje seria o dia de conhecer mais alguns ciclistas que já passaram dos 60 anos. Muitos já conheço e outros não e, também o pedal teria um pequeno objetivo de tentar incentivar outros na mesma faixa de idade a praticar essa atividade, que é muito aconselhada por médicos e especialistas na área.

O destino seria para um café estilo colonial lá na IECLB (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil) do Rio Bonito. Café este que sempre é realizado no segundo sábado de cada mês. É conhecido pelos ciclistas como "Pedal da Cuca". Veja como surgiu essa denominação através das palavras de Celso Gaulke:

"Olá galera 

O Café-Pedal que é um dos atrativos do Dia das Cucas começou de forma simples e original, na necessidade de três jovens ciclistas, Betina, Cintia e Yuri de utilizarem o Banheiro pararam no Centro Comunitário da Igreja Luterana de Rio Bonito  onde estava acontecendo o Evento das Cucas, neste momento estava sendo servido o café da manhã para a equipe de voluntários que fazem as Cucas.

Um convite foi feito para se servirem do tradicional Cachorro-quente com Cucas e Café. 

De forma envergonhada mas com vontade e fome o Yure tomou a frente servindo-se, logo as meninas foram atrás. 

O convite foi feito a eles, "Venham no próximo mês e tragam novos amigos.

Assim aconteceu, novos amigos ciclistas se juntaram a turma formando um grande grupo com direito a nome, uniforme e muita vontade de pedalar e saborear o Café com cucas e as delicias da regiões.

Montamos um Buffet com cucas, pão caseiro, frios (queijo, presunto, morcilha, linguiça) pates, doces caseiros (melado e muss) e o tradicional Cachorro-quente.

O evento acontece todo o segundo sábado do mês onde um grupo de voluntários fazem a tradicional Cuca Alemã e pão caseiro, todos os resultados financeiros são revertidos para uso da Paróquia Luterana do Rio Bonito, neste ano será utilizado para custear uma das parcelas da compra de uma casa para uso da família do Pastor.

Deus tem nos abençoado e por isso somos gratos e sentimo  nos felizes em fazem este trabalho e ter os Ciclistas como convidados e parceiro neste evento.

Fiquem na Paz de Cristo.

Celso Gaulke".


Às 07:05h. saímos do Shopping Garten com o Cunha e sua esposa Ana, com que já pedalei muitas vezes e o Irineu Blosfeld, colega aposentado da empresa em que trabalhamos (Embratel). Seguimos em direção ao Rudnick, via Estrada da Ilha e Estrada do Oeste. Manhã um pouco fria, mas com um belo sol a despontar.




Após o posto, mais uns 5 km. até chegarmos no local do café, na localidade Rio Bonito. Fica na Rua XV de Outubro, 4698. O local é nos fundos da igreja, no salão de festas, aonde são preparadas todas as delícias servidas no buffet montado. Todo o trabalho voluntário é feito pela comunidade local na cozinha anexa, e produtos como as cucas com recheios diversos e todos os tipos de pães, são vendidos no balcão. 

São bem saborosos e feitos com muito amor e dedicação por todos os colaboradores.

O café começa a ser servido às 08:30 h.

Fotos do salão e do grupo Pedal da Cuca.


Após algumas perguntas ao Celso Gaulke, que é o responsável de gerir todo esse trabalho voluntário, ele prontamente me levou até a cozinha e mostrou todo o processo de preparação das massas, o tempo de assar nos fornos industriais e até a disposição nas embalagens para a venda no balcão. A maioria dos recheios das cucas são fornecidos por parceiros da comunidade local.

É um trabalho de uns 20 colaboradores que começa na sexta-feira e muito cedo no sábado de manhã, lá pelas 03:00 h.

Portanto, todos os produtos servidos ou vendidos ali, são bem fresquinhos. Enquanto lá estivemos, os fornos estavam sempre ocupados assando pães e cucas.

Para quem não pedala, pode ir de carro e levar a família, que serão muito bem recebidos.

Existe um público cativo de umas 30-35 pessoas para o café e, se algum grupo maior de ciclistas for até o local, será bom avisar ao Celso uns 3 ou 4 dias antes, para que não falte nenhum produto na mesa. O contato é 47 99197-3737.

Relação dos ciclistas presentes com 60+ :

  • Luiz Fernando Lutke
  • Jorge Luiz da Cunha
  • Ana Lúcia da Cunha
  • Irineu Blosfeld
  • Arquelau E. Bonifácio
  • Marta Didone
  • Cláudio Ikeda
  • Gilberto Rieck
  • Luiz Roberto Schneider
  • Fátima R. de O. Cercal Schneider
Obs.: se alguém com 60+ esteve por lá hoje e não foi incluído, favor me avisar para corrigir.

Uma bela casa antiga no retorno na Estrada da Ilha.


Agradeço a companhia do Irineu, do Cunha e da Ana, neste ótimo dia para pedalar.

Km. do dia: 49,28
Altimetria máxima: 35 m.
Altimetria mínima: 7 m.
Altimetria acumulada: 131 m. (pelo Wikiloc)
Track(roteiro): aqui

 


segunda-feira, 1 de maio de 2023

Blumenau-Gaspar Alto-Guabiruba-Brusque-Santa Paulina 29 e 30/04/2023

Neste final de semana seria a primeira vez que faria uma caminhada ultrapassando 1 dia. Com um convite do Maurício Luís Nunes (#mtbdebombacha) no início de fevereiro, iria fazer uma caminhada em torno de 63 km.

Sábado cedo parti para Blumenau, aonde deixaria o carro na garagem do prédio aonde o Maurício mora. Cheguei um pouco antes do horário combinado (05:30h.), e às 05:40h. começamos a nossa caminhada. Na nossa rota passamos no apto. do Renato Luiz Mocelin e seguimos sentido colégio Barão do Rio Branco, na Rua Nereu Ramos. O horário combinado com os demais participantes foi às 07:00h. Percorrido uns 6 km., encontramos o Geovanni Vieira, a Cristiane Roveda e o Alexandro R. Carvalho.

Sexteto reunido, seguimos pelas Rua Amazonas, Rua da Glória e Rua Brusque. Após termos percorrido uns 15km., os 3 integrantes faltantes vieram de carro nos encontrar. O local que nos alcançaram foi no topo da Rua Brusque, quando estávamos fazendo o primeiro lanche do dia, num ponto de ônibus. Eles tem comércio com padaria num negócio familiar, e teriam que atender os clientes no horário de maior movimento. São eles, o Irineu Milmersted e seu filho Cleiton, e o Eduardo Ehlert. Quem os conduziu foi a Josi, a esposa do Eduardo. Chegaram em torno de 09:20h.



Após um pouco de descida e uma parte plana, começa uma subida de 2 km. que chega na altura de uns 320 m. Depois se mantém num patamar variando na faixa de 250 a 280 m. por uns 4 km. No final tem outra serrinha de 1 km., chegando no topo a 318 m., aonde tem as torres de alta tensão. Nesse ponto demos uma parada e fizemos nosso lanche de almoço.









Agora teríamos pela frente uma descida bem acentuada de uns 3,5 km., chegando na parte plana a uns 50 m. de altura do solo.


Nesse momento o Giggio (Geovanni) disse que logo na frente teria uma padaria. Andamos por uns 3,5 km. para encontrar a dita padaria. Todos com fome e sede e estavam bem cansados. A maioria reclamando e dizendo que aquilo era falsa informação.

Enfim encontramos, e todos ficaram mais alegres. Após ida para o Hotel Dirschnabel, aonde todos se acomodaram.

Nesse primeiro dia foi a integração do grupo. Eu já conhecia o Maurício, o Renato e o Ale. Mas o grupo logo se ambientou, sendo o Giggio o animador de todos com seu JBL, com o playlist do dia de música sertaneja.

A noite saboreamos umas pizzas e cama cedo.


Km. do dia: 35,71
Altimetria máxima: 318 m.
Altimetria mínima: 15 m.
Altimetria acumulada: 604 m. (pelo Wikiloc)
Track(roteiro): aqui



No segundo dia (domingo), todos acordaram cedo, pois o café seria servido às 06:00h., para que pudéssemos sair o mais cedo possível. A D. Lígia (proprietária do hotel) preparou um café especial, com frutas, iogurte, ovos cozido, queijos, presunto e todas as demais coisas, como bolo e cuca.
Podemos levar sanduíches e ovos sem custo adicional para a nossa caminhada.

Às 07:00 h. partimos para esse trecho final. Manhã com um pouco de neblina. Hoje o grupo estava com apenas 7 componentes, pois o Irineu e o Cleiton já tinham partido às 04:00 h. e iriam almoçar com a família lá na Santa Paulina.


Hoje  a playlist do Giggio mudou para rock international e depois nacional. Mais do meu agrado.



Seguimos pelos bairros Guarani e Rio Branco em direção a Dom Joaguim. Para mim que nasci em Brusque e estudei o ginásio lá, é o Cedro, local que viveram meus avós paternos, tio e tia e ainda vivem meus primos.



Na passagem deste sítio, encontrei meu primo Aníbal Heil que estava chegando no local. Já estive aí algumas vezes de bike, sendo a última vez em 2016, quando vim com os amigos do grupo https://odois.org/, do qual participo. Fizemos uma viagem de bike até Bom Jardim da Serra, subindo o Rio do Rastro. Quem tiver interesse, veja o relato aqui.


Alguns metros mais a frente, parei na casa de outro primo (Ovídio Groh), aonde fizemos o nosso lanche matinal e fomos muito bem atendidos pela família toda,  a esposa Helo e filha Emanuelle.

 

Agora teríamos pela frente mais uns 14 km. O sol já estava bem forte nesse horário das 10:40 h.

Uma serrinha de uns 4,5 km. seria o obstáculo do dia (Rua José Dada) , chegando a 358 m. no topo. Como já passei 2 vezes de bike (1 vez com alforges), já sabia que o trajeto seria pesado. Ainda bem que a vegetação ajuda a amenizar o sol forte.









Mas enfim, todos chegamos bem e fomos agradecer a Santa Paulina, por nos dar saúde e determinação para completar essa caminhada. Eu principalmente, aos meus 73 anos, por poder participar de algo novo.


Km. do dia: 27,78
Altimetria máxima: 358 m.
Altimetria mínima: 23 m.
Altimetria acumulada: 497 m. (pelo Wikiloc)
Track,s(roteiro): aqui (trecho 1)
                           aqui (trecho 2)

Km. TOTAL do trajeto (2 dias):  63,49
Altimetria máxima: 358 m.
Altimetria mínima: 15 m.
Altimetria acumulada: 1.101 m. (pelo Wikiloc)

quinta-feira, 9 de março de 2023

Joinville-Poço Grande-Estrada Jacú-Balsa Rio Piraí(Morro Grande)-Guamiranga-Rodov.Arroz-Joinville 09/03/2023



Aceitando um convite do Luiz Carlos Ramos (@ramos_luizcarlos1963) e da sua esposa Solange (@solange.ramos.jlle), com quem já fiz outros 2 pedais, hoje iríamos no sentido sul de Joinville.

O dia prometia ser muito quente e como estou a mais de 2 meses sem enfrentar um pedal de 3 dígitos (devido em parte por uma crise de labirinto na véspera do Natal), pressenti que iria sofrer um pouco para completar o percurso.

Pontualmente às 06:00h. nos encontramos na estação ferroviária e seguimos pela rua Santa Catarina até o final. Travessia no túnel para seguir num pequeno trecho na BR-101.



Seguimos sentido Poço Grande por chão, até atravessarmos a ponte sobre o Rio Piraí, aonde dobramos à esquerda, para atravessarmos a BR-280 e seguir pela Estrada Jacú.



Essa estrada dá uns 14 km. até o encontro com a BR-101 na saída da BMW. Antes uma parada na Capela Nossa Senhora das Dores, para a Solange e o Luiz desfrutarem de um lanche caseiro.



Após uns 4 km. na 101, demos uma parada no Sinuelo para um café e banheiro.


Logo mais na frente (uns 3 km.) entraríamos na localidade de Morro Grande aonde faríamos uma travessia no Rio Piraí por uma balsa, aonde nós seríamos os manobristas. Essa sugestão da balsa foi do Luiz que recebeu de um amigo que por ali passou.  Esse seria o ponto alto do nosso pedal. Ela possui espaço na plataforma para 1 carro. Eu e o Luiz puxamos a balsa para a nossa margem através de uma corda e depois de embarcarmos as bikes fizemos o mesmo procedimento com a corda que estava amarrada na outra margem.

         Ver o reels.                          Imagem de arquivo.

Operação realizada com sucesso, seguimos mais na frente pela margem direita do Rio Itapocú (sentido sul-norte que seguíamos) até Guamiranga por uns 26 km., para uma parada numa padaria na cabeceira da ponte.



Energias repostas e um breve descanso merecido, retornamos pela Rodovia do Arroz com um mormaço a nos acompanhar. Cheguei em casa às 13:35 h. bem cansado, mas contente por poder concluir esse pedal.

Agradeço a Solange e ao Luiz pela sempre agradável companhia.

Fotos: Luiz e Heil.

Km. do dia: 115,3
Altimetria máxima: 57 m.
Altimetria mínima: 1 m.
Altimetria acumulada: 440 m. (pelo Wikiloc)
Track(roteiro): aqui.